Essa é a época mais bonita do ano: luzes, cores, músicas, enfeites, presentes, esperanças... Algo que começou há muito tempo lá trás, bem mais atrás do que possamos imaginar, mas que ainda traz alegria e esperança nos dias de hoje.
Mas a história do Natal não é só de beleza, de anjos cantando, pastores adorando e presentes vindos do Oriente. A história do Natal também é uma história de sacrifícios. Muitos sacrifícios.
O primeiro a fazer sacrifício foi o próprio Deus. Sabendo o estado da humanidade, e sendo um Deus que se preocupa e se relaciona com sua criação, enviou o Unigênito, seu único filho para vir morrer, pagar o preço de nossos pecados. Mesmo o tempo de vida na terra sendo uma faísca em relação à eternidade, o Pai sofreu ao ter que entregar seu Filho.
Depois, temos o próprio Cristo. Ele é Deus. Deus descrito nas Escrituras como grande, tão grande que o céu dos céus não o pode conter. Chamado de Pai da Eternidade, por Isaías. No entanto, veio se prender ao tempo e mais, preso nove meses dentro do espaço apertado do ventre de Maria. Depois, o dono de todas as coisas, veio a nascer numa estrebaria e o Rei dos Reis teve como primeiro berço um cocho de animais.
Aqui na Terra, temos o sacrifício de Maria. Ah, que é isso? Ser Mãe do Filho de Deus? Quem não ia querer um privilégio desses? Ora... Lembremos que Maria não pensava nisso. Maria estava para casar! E... era virgem. O que era aparecer grávida antes do casamento naquela época? E numa pequena vila, como era Nazaré! É... não dá pra imaginar a rejeição e o preconceito que Maria passou. Nem de longe!
Depois, na mesma condição estava José. Se aprontando para casar, Maria vem com a notícia de que está grávida! E jura que o filho é de Deus! Que homem ia aceitar isso, em plena Judeia no início do fim das eras? Mas José decide se passar como o cara mau, que abusou de uma pobre moça e se prepara para fugir, e ser marcado por tal estigma o resto de sua vida. Mas um anjo lhe manda ficar e José vai cumprir o que a lei dizia e casa com Maria.
Ao fim dos nove meses, mais um sacrifício: sair de Nazaré com uma mulher grávida para ir se alistar lá em Belém para o recenseamento do imperador. Belém lotada, sem lugar para ficar e o único lugar que lhes oferecem é uma estrebaria.
Por fim, temos os reis do Oriente, que viram uma estrela surgir como um sinal e saíram seguindo aquela estrela para chegar a Belém com presentes para entregar ao menino-rei.
Pois é... muitos sacrifícios. E qual a nossa resposta a isso em nossos dias? Como responder à altura, depois de tudo o que está escrito acima? Jesus merece muito mais do que ser trocado por um Papai Noel, não é?
A melhor resposta está escrita no Hino 430 do HCC:
1. O que darei a Cristo,
Que Se entregou por mim?
Como hei de meu amor mostrar
a Quem me amou assim?
Darei minha alma a Cristo
e alegre entregarei
o meu futuro em Suas mãos
e nada temerei.
2. Darei meus dons a Cristo
e sempre O louvarei;
os meus talentos, minha voz,
assim consagrarei.
Darei meu corpo a Cristo,
a mente, o coração;
por onde quer que me mandar,
meus pés O seguirão.
3. Darei meus bens a Cristo.
O pouco que eu tiver
aceita e abençoa, ó Deus.
É Teu também meu ser.
O que darei a Cristo,
que Se entregou por mim?
Darei a minha vida
a Quem me amou assim.
Pense nisso e tenha um verdadeiro Feliz Natal!